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Casado, pai de três filhos e avô, o economista Agaciel da Silva Maia, depois de 33 anos no Senado Federal, onde fez uma brilhante carreira, foi eleito, em 2010, deputado distrital pela primeira vez com mais de 14 mil votos. Em 2014, foi reeleito para mais um mandato na Câmara Legislativa do Distrito Federal, onde já ocupou o cargo de Vice-Presidente e, em 2018  seguiu em seu terceiro mandato a frente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, uma das mais importantes e cobiçadas comissões da Casa de Leis.  Atualmente, ocupa o cargo de Secretário de Estado da Secretaria de Relações Institucionais do Distrito Federal. 

Mas, nem sempre a vida lhe foi tão fácil. Nordestino, chegou ainda jovem na nova capital e, como muito de seus conterrâneos, teve que lutar para estudar, trabalhar e galgar os caminhos para o sucesso.

Filhos de pequenos agricultores, João Gonçalves Maia, conhecido como seu João Dino, e dona Anunciada, Agaciel nasceu no pequeno sítio da família em Bom Lugar, município paraibano de Brejo do Cruz, entre os estados da Paraíba e Rio Grande do Norte.

As primeiras letras, Agaciel Maia aprendeu no Grupo Escolar Padre João Maria, na pequena cidade de Jardim de Piranhas, no RN, distante 12 quilômetros do sítio onde  morava. Época difícil e de grandes dificuldades. Época de começar a dar os primeiros sinais de persistência, pois o único meio de transporte, para ele e os irmãos percorrerem os 12 quilômetros de chão batido para chegarem à escola, era a cavalo.

As dificuldades não paravam por aí. Com apenas 12 anos de idade perdeu o pai, que faleceu subitamente, deixando sua mãe com a responsabilidade de criar e prover a educação de 22 filhos.

Diante da dura realidade, foi a hora de Agaciel seguir para a cidade de Caicó (RN), onde foi morar na Casa do Estudante para fazer o curso ginasial. Além de estar longe da família, o dinheiro era curto, mas a  vontade de vencer era enorme.

Quatro anos depois era chegada a hora de dar um passo um pouco maior. Apreensivo, mas esperançoso, juntou as poucas coisas que tinha e seguiu rumo a Brasília, onde foi morar com um dos irmãos.

Na nova capital, o rapaz nordestino teve que se empenhar para estudar e trabalhar. Em 1977 foi aprovado em concurso público e ingressou no Senado Federal como auxiliar de escritório.

Sua garra, persistência e dedicação falaram mais alto e logo foi promovido, primeiro para o cargo de Adjunto Administrativo para depois ocupar o de Técnico de Planejamento, até chegar, com sua vontade de vencer, a Analista Legislativo.

Paralelamente, continuava seus estudos. Esse, acreditava, não podia parar, afinal era o passaporte para uma vida melhor. Em 1979, ingressou no curso de Economia, na Universidade Católica de Brasília. Ao concluir, fez três cursos de pós-graduação: Auditoria Interna e Externa,  Administração Financeira e Administração Pública, este último na Fundação Getúlio Vargas.

Como sempre acontece, o tempo foi passando e, dez anos depois, o menino nordestino que chegara trazendo na bagagem muitos sonhos e esperanças, assumiu a direção da Gráfica do Senado, onde permaneceu por nove anos.

Ao longo dos 33 anos como servidor do Senado Federal, Agaciel ocupou diversos cargos na instituição.

Foi auditor da Secretaria Especial de Editoração e Publicações, onde também 

exerceu a função de diretor executivo (87/95), presidente do Conselho de Administração do

Senado Federal, vice-presidente da Associação Brasileira de Imprensa Oficial (95/97), 

diretor responsável  pelas publicações oficias da Assembleia constituinte (87/88) e

membro do Conselho Consultivo da Anatel.

Suas vitórias, depois de tantas lutas, não iam parar por ali. Em 1995, por

indicação do então presidente do Senado Federal, senador José Sarney,

Agaciel Maia assumiu o mais alto posto daquela Casa, o de diretor geral.

De 2010 a 2022,  Agaciel Maia ocupou uma das 24 cadeiras da Câmara Legislativa

do Distrito Federal. Nessa trajetória, sua principal bandeira estava voltada,

principalmente, para os jovens, pois como sempre diz em seus

discursos, é muito mais vantajoso o Governo investir nos jovens,

proporcionando-lhes oportunidade de estudar em um turno e

trabalhar no turno inverso, como menor aprendiz, aprendendo uma

profissão que o qualifique para o mercado de trabalho. Tanto fez em

sua luta incessante que conseguiu convencer o Governo do DF a

implantar o Programa Jovem Candango, que nos últimos anos já

contratou mais de 4 mil jovens, dando-lhes oportunidade do

primeiro emprego e de continuar seus estudos.

Veja o que disse sobre este assunto o parlamentar: “Um jovem

aprendiz se sente feliz em aprender uma profissão e ser

remunerado com um salário mínimo, pois afinal é a época em

que está começando a namorar e a vaidade é grande. O custo

com esse jovem é um investimento e infinitamente menor do

que se gasta, hoje, para manter um presidiário”.

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