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Foto do escritorComunicação Agaciel Maia

Deputado Agaciel Maia forma Frente Parlamentar em Valorização a Raça Negra

Construir pontes que aproximem as realidades das questões culturais no Brasil é um desafio monumental de engenharia social e econômica. A questão racial revela, de forma evidente e estridente, como funciona a "fábrica da sociedade", compreendendo as múltiplas identidades e alteridade, diversidade e desigualdade, cooperação e hierarquização, dominação e alienação. Se conectar com a memória, fortalecer as identidades e fomentar engajamento da cultura negra são as metas básicas para o deputado Agaciel Maia. Com esse intuito o parlamentar Agaciel Maia formou a Frente Parlamentar em Valorização a Raça Negra na Câmara Legislativa do Distrito Federal.


A Frente Parlamentar proposta tem por objetivo de contribuir para efetivar a valorização da raça negra, bem como a inclusão nas principais políticas públicas de forma a contribuir com a efetivação da igualdade. A frente atuará no combate ao racismo e valorização profissional dos negros, inclusive com recursos no Orçamento para políticas de conscientização da população.


“Não mediremos esforços para combinar e articular proposições políticas, instrumentos legais e ações concretas, na certeza de que o projeto de um Distrito Federal para todos será tão mais verdadeiro e palpável quanto maior for a incluso econômica, social e política de todos aqueles que, por discriminação racial ou por intolerância, foram afastados de seus direitos de cidadania”, diz o instituidor da Frente Parlamentar.


Segundo Agaciel Maia, o Brasil está numa fase de crescimento ao racismo e retrocessos por causa de governos com perfil de extrema direita. “A caminhada pela população negra por políticas públicas vem de longe; é de perto, entretanto, que devemos elaborá-las e, principalmente, implementá-las, efetivá-las”, comenta.


Segundo dados da Companhia de Planeamento do Distrito Federal, a população negra representa 57,6% do número habitantes do DF. Embora soam maioria na Capital Federal, este número não se reflete na representatividade desta população nos espaços de decisão e deliberação de políticas públicas, no mercado de trabalho qualificado, nos variados níveis de educação das redes de ensino públicas e privadas, no acesso ao sistema de saúde, mídia, etc.


“Precisamos contribuir com medidas concretas de valorização da raça negra, e da promoção de políticas públicas que promovam uma efetiva equiparação dos direitos entre raças. Devemos lutar por um futuro ousado, desenhado coletivamente, que aposta num futuro no qual não mais soam necessárias políticas especialmente destinadas a grupos que foram, por motivos raciais, discriminados”, finaliza.

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